Depois dos livros e apostilas, há concursos que exigem força física dos candidatos.
A exemplo do que acontece em testes escritos, preparação deve ser de longo prazo.
A exemplo do que acontece em testes escritos, preparação deve ser de longo prazo.
Os candidatos a concursos públicos têm de enfrentar horas de estudo para as provas escritas. Mas os que concorrem a cargos na área de segurança têm de se preparar para outra etapa que é tão importante quanto a parte teórica: o teste de capacidade física. Geralmente classificatórios e eliminatórios, o índice de reprovação nesse tipo de exame chega a 40%, segundo especialistas.
Candidata teve de roer as unhas antes do teste da barra
Karla Daniella de Lima Fernandes Costa, de 32 anos, só se deu conta de que não iria conseguir fazer a prova da barra minutos antes do teste. Ela prestou o concurso para escrivã da Polícia Federal em 2002, no Recife. Para ser aprovada, ela teria de segurar a barra por 20 segundos com os braços flexionados e o queixo acima do equipamento.
Primeiro ela viu que estava com as mãos suadas por causa do nervosismo. Então esfregou as mãos no chão do ginásio para secá-las. Depois se deu conta de que estava com as unhas grandes.
“Em 20 minutos, roí todas até o talo, mesmo com as mãos sujas de pó”, conta. Segundo ela, as unhas iriam cravar na palma da mão quando segurasse a barra e, com a dor, ela cairia. “São detalhes que a gente não se dá conta e que são importantes.”
'Lanchinho'
A corrida de 12 minutos, que estava marcada para as 10h20, só ocorreu três horas depois. A sorte é que ela tinha levado barras de cereal. “Muitas pessoas passaram mal porque estavam com a glicose baixa”.
Sedentária antes do concurso, Karla conta que treinou duas horas por dia, durante 45 dias - uma hora com personal trainer para exercitar a parte aeróbica e a outra em academia para fazer exercícios de peso.
Ela diz que é necessário investir no preparo. "Tem que ter relógio com cronômetro, um bom tênis com amortecimento e impulso, roupas adequadas e treinar com pessoas especializadas."
Sedentária antes do concurso, Karla conta que treinou duas horas por dia, durante 45 dias - uma hora com personal trainer para exercitar a parte aeróbica e a outra em academia para fazer exercícios de peso.
Ela diz que é necessário investir no preparo. "Tem que ter relógio com cronômetro, um bom tênis com amortecimento e impulso, roupas adequadas e treinar com pessoas especializadas."
Com o esforço, apesar de ter tido de roer as unhas na última hora, Karla conseguiu ser aprovada no teste físico.
Reprovado na natação
Osmar Ferreira do Nascimento, de 35 anos, foi reprovado na prova de natação quando prestava o concurso para agente da Polícia Federal, em 2004.
Ele conta que havia concluído com nota máxima as provas de barra, salto e corrida. No último teste ele teria de nadar 50 metros até 56 segundos. Teve de ser retirado da piscina pelo salva-vidas por não conseguir terminar a prova.
Nascimento diz que ficou arrasado. “Tinha passado pela prova escrita e psicológica e perdi a vaga por causa do teste físico.” Para Nascimento, para quem não tem costume de nadar, é praticamente impossível passar na prova.
Analista de finanças numa empresa, ele continua estudando duas horas diárias para o concurso da Polícia Federal e treina diariamente, uma hora por dia – duas vezes por semana ele pratica natação e três vezes por semana corre, faz barra e flexão e abdominal. "Hoje, me sinto muito mais preparado tanto na parte teórica quanto física."
Nascimento diz que ficou arrasado. “Tinha passado pela prova escrita e psicológica e perdi a vaga por causa do teste físico.” Para Nascimento, para quem não tem costume de nadar, é praticamente impossível passar na prova.
Analista de finanças numa empresa, ele continua estudando duas horas diárias para o concurso da Polícia Federal e treina diariamente, uma hora por dia – duas vezes por semana ele pratica natação e três vezes por semana corre, faz barra e flexão e abdominal. "Hoje, me sinto muito mais preparado tanto na parte teórica quanto física."
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